O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) é um programa do Governo Federal com o objetivo de prover, como parte do Plano Nacional de Banda Larga, cobertura de serviços de Internet a 100% do território nacional de forma a promover a inclusão digital para todos os cidadãos brasileiros, além de fornecer um meio seguro e soberano para as comunicações estratégicas do governo brasileiro.
O satélite levou Internet banda larga para todo o território brasileiro, promovendo a inserção digital e social de milhões de cidadãos. O satélite é o meio ideal para garantir a cobertura total de um país continental como o Brasil, complementando a rede de fibras ópticas que hoje não atinge a todos os municípios brasileiros. O SGDC também garantirá a independência e segurança das comunicações de defesa e estratégicas do País.
Com mais de 25 mil pontos de conexão, o SGDC conecta escolas públicas, hospitais, unidades de saúde, comunidades indígenas e quilombolas que até recentemente não contavam com esse acesso, propiciando, assim, consciência de cidadania, bem como a igualdade e justiça social. O objetivo é expandir o empreendimento com outros programas sociais, otimizando sua capacidade de atendimento.
O Programa também foi fundamental para a indústria espacial brasileira, uma vez que viabilizou o estabelecimento da Visiona como integradora brasileira de satélites através do Programa de Absorção de Tecnologia, além de capacitar outras empresas da cadeia industrial brasileira com novas tecnologias através do Programa de Transferência de Tecnologia que estão, por exemplo, sendo utilizadas no projeto do VCUB.
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A Visiona, Telebras, Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira e INPE, entidades participantes do Programa SGDC, puderam se capacitar no estado da arte da tecnologia de projeto e desenvolvimento de satélites geoestacionários. Ao longo de todo o uma equipe engenheiros trabalhou lado a lado com a Thales, fabricante do satélite, em todas Programa, as fases do projeto, desde a concepção até os testes finais de aceitação e lançamento, permitindo obterem uma experiência prática no projeto desses satélites que viabilizou, entre outras coisas, o projeto do VCUB.
Lançador: Ariane 5 ECA
Base de Lançamento: Kourou, Guiana Francesa
Órbita: Geoestacionária
Posição: 75°W
Centros de TT&C: 1+1
Gateways: 4+1
Modelo: Spacebus 4000 C4
Envergadura: 37m
Altura: 7m
Peso: 5,8 tons
Potência: 11 kW
Vida útil: 18 anos
Cobertura da Banda Ka e X: Nacional
Nº de Beams da Banda Ka: 67
Capacidade da Banda Ka: 58 GBps
O Ariane 5, da fabricante Arianespace, é referência mundial na categoria de grandes lançadores. Com um elevado grau de precisão em suas missões, o Ariane 5 é capaz de transportar cargas úteis com peso superior a 10 toneladas para órbitas geoestacionárias (GTO) e mais de 20 toneladas para órbitas baixas (LEO). Esta performance assegura ao Ariane 5 uma alta taxa de eficiência nos lançamentos de satélites de telecomunicações. O foguete Ariane 5 tem uma confiabilidade de 98.7%, com a impressionante marca de 75 lançamentos seguidos bem-sucedidos. Acesse o site do Ariane 5.
75 Missões realizadas
(todas na Guiana Francesa)
Capacidade para dois passageiros
(No lançador Ariane 5)
Lançadores Airbus Safran
(contratante principal)
5,4m diâmetro
50,5m altura
780t massa
20t
Carga para LEO
Os satélites geoestacionários são satélites que giram na mesma velocidade da Terra acompanhando o movimento do planeja e, desta forma, se mantém em um ponto fixo em relação à Terra. Esta característica permite que o satélite seja usado sobretudo para estabelecer uma rede de comunicações ou de monitoramento e vigilância cobrindo toda a área de um país. A órbita geoestacionária está localizada a cerca de 36.000 km da Terra.
O satélite SGDC foi lançado no dia 04 de maio de 2017.
O SGDC foi lançado da base de Kourou, na Guiana Francesa.
A Visiona, Telebras, Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira e INPE, entidades participantes do Programa SGDC, puderam se capacitar no estado da arte da tecnologia de projeto e desenvolvimento de satélites geoestacionários. Ao longo de todo o Programa uma equipe engenheiros trabalhou lado a lado com a Thales, fabricante do satélite, em todas as fases do projeto, desde a concepção até os testes finais de aceitação, lançamento e operação em órbita.
O Programa de Transferência de Tecnologia, cuja condução ficou a cargo da Agência Espacial Brasileira (AEB), referiu-se ao fortalecimento da base industrial e científica brasileira através da condução conjunta de projetos de desenvolvimento tecnológico entre a Thales e empresas nacionais nas seguintes áreas:
A infraestrutura de solo, responsável pela operação do SGDC, é composta por dois Centros de Operações, COPE-P (principal), em Brasília, e o COPE-S (secundário), no Rio de Janeiro; além de três gateways, localizadas nas cidades de Campo Grande, Salvador e Florianópolis, e oito estações fixas de monitoramento espalhadas pelo país.